Tuesday, September 14, 2010

O modelo Milton (by André Percia)


LINGUAGEM HIPNÓTICA: OBJETIVOS

ü Aprender o Milton Modelo como ferramenta de comunicação – "artisticamente vago"
ü Ganhar uma ferramenta de linguagem para conduzir, com mais maestria, os exercícios de PNL.
ü Capacitar-se para guiar um relaxamento básico.
ü Aprender a identificar a linguagem hipnótica no uso cotidiano.
ü Guiar melhor exercícios de PNL
ü Ter uma linguagem hipnótica para personalizar os roteiros para a experiência da pessoa
ü Guiar um relaxamento básico
ü Aprender a alterar o próprio estado
ü Aprender a reconhecer quando outros estão fazendo uso
ü da linguagem hipnótica.

MILTON  ERICKSON  (1902 – 1980)

Psiquiatra não ortodoxo, médico de família, psicoterapeuta estratégico e hipnoterapeuta, Milton Erickson iniciou um novo conceito de hipnose como instrumento de mudança, além de ser  também responsável pelo conceito de terapia breve.

Erickson, que só falou aos 4 anos, era disléxico, daltônico e foi vítima de dois episódios de poliomielite,  aos 17 e em torno dos 50 anos, o que o deixou em uma cadeira de rodas.

Além de caminhos muito pouco convencionais, como, por exemplo, receitar o próprio sintoma do cliente, ele era mestre em contar histórias e usou a  metáfora amplamente, o que foi também modelado por Richard Bandler e John Grinder, principalmente nas metáforas isomorfas. As metáforas foram, para Erickson, um meio de levar o cliente ao transe e também instrumento de mudança e cura. Além disso, ele freqüentemente receitava tarefas, aparentemente incompreensíveis, mas  que eram metafóricas em relação ao problema do seu cliente. Hoje se supõe que ele parecia saber o que o cliente iria  "transderivar" a partir dessas tarefas, isto é,  qual o significado o cliente daria a elas,  de acordo com as suas próprias experiências internas. 

A PNL buscou em Milton Erickson, além dos padrões de linguagem e do uso das metáforas, o conceito de acompanhar e conduzir, mudando, dessa forma, o jeito de se lidar com a "resistência" do cliente. É nesse procedimento que se baseia o modelo que chamamos "Cadeia ericksoniana", tão útil para se  para trabalhar com emoções: reconhecer sua emoção, aceitá-la, respeitá-la, apreciá-la e utilizá-la a seu favor.

Alguns de seus livros mais conhecidos são: Minha voz irá contigo; Terapia não convencional; Phoenix – Padrões terapêuticos de Milton Erickson.


WORKSHOP: RAPPORT HIPNÓTICO

ü Em DUPLAS e EM SILÊNCIO ABSOLUTO cada pessoa entrará em contato com um estado específico.
ü Uma vez congruente com o estado, este deverá ser transmitido de forma não verbal para a outra pessoa, que deverá CALIBRAR e anotar o que tiver percebendo.


LINGUAGEM HIPNÓTICA E PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

Linguagem Hipnótica FAZ TODA A DIFERENÇA

Calibração e Rapport

Bandler: Conheça o que vai fazer e pratique flexibilidade

Bandler: Transe? Vá primeiro e leve o sujeito com você!


DEMONSTRAÇÃO DA APLICAÇÃO DO MODELO MILTON

MARCAÇÕES ANALÓGICAS

Entrega de sugestões hipnóticas diretas e específicas através da ancoragem num tom ou volume de voz ou com movimentos e atitudes corporais específicos.

INTERRUPÇÃO DE PADRÕES

Quando provocamos desorientação na pessoa, existe uma tendência a que ela se apegue a próxima declaração que parece fazer sentido.
  
Exemplo: A Técnica da Interrupção do Aperto de Mão de Bandler.

ABORDAGEM ERICKSONIANA
         
 A hipnose como um processo é mais qualitativamente similar as outras experiências subjetivas como o amor que pode variar de uma pessoa para a outra. A abordagem Ericksoniana começa com a concepção de como promover a influência interpessoal vindo da prática para a teoria (Ferreira, 2006)

ü Segmenta linguagem para cima, tornando-a mais geral
ü Move-se da ES para a EP
ü Gera deleções, generalizações e distorções
ü Preocupa-se com Recursos Inconscientes
ü Provoca uma busca transderivacional
ü Lida com compreensões gerais
ü Acessa recursos inconscientes
ü Construção e uso de Processos Linguísticos Causais de Modelagem

"Um Homem, certa vez, nesta mesma cadeira acreditava-se incapaz de relaxar mais e mais, mas para sua surpresa pensou: "Esta cadeira tem algo especial que ajuda com que me entregue mais", e assim você vai mais e mais fundo, disse a ele…"
 
"Alguém pode, Sueli, surpreendendo-se com as novas sensações…".
Transderivação incentiva a Pesquisa Inconsciente e exploração de recursos.

ü Acompanhamento descritivo
ü Incorporação de elementos e estímulos externos
ü Ligação:
ü A) Conjunção: e...
ü B) Disjunção: Mas... Ou...
ü C) Orações Adverbiais ou
ü Causalidade Implícita: Uma coisa implica na outra
ü "Como/quando/ enquanto / Depois de...
ü X então Y"







PADRÕES ERICKSONIANOS

As quatro palavras mágicas

1. Mas - essa conjunção desfaz o que foi dito antes e  enfatiza o que vem depois dela.
Exemplo: Você sempre chega atrasado, mas é um ótimo funcionário.

2. Não – falar da "não coisa" é um outro jeito de falar da coisa.O ouvinte tende a representar e se fixar à parte positiva da frase ou do  comando.
Exemplo: Não pense que estou com raiva de você. Não se sinta confortável depressa demais.

3. Ou...Ou.... – essa expressão cria a ilusão de alternativa
Exemplo: Você vai escovar os dentes ou agora ou no intervalo da novela?

 4. Porque – O uso de algum tipo de explicação para um fato faz como ele seja mais facilmente aceito, ainda que essa explicação não seja lógica.
Exemplo: Por favor, me deixe passar em sua frente nessa fila, porque meu patrão é muito exigente.


Outros padrões

Além das quatro expressões destacadas acima, os padrões ericksonianos estão listados em número de 52  no ANEXO desta apostila e podem ser assim agrupados:

1.    Padrões de condução indireta

a.   Suavizadores de linguagem: tornam a linguagem indireta, aumentando seu poder de influência.
Exemplo: Talvez você possa me ajudar com isso.

b.   Perguntas indiretas:  também tornam a linguagem indireta.
Exemplo:  Quem sabe você  poderia fazer isso agora?

c.   Marcação analógica:  destacam-se , com  a entonação, as  palavras para as quais se quer chamar a atenção.
Exemplo: Começar a se sentir relaxado é o primeiro passo para se entrar em transe mais rápido.

d.   Comando embutido: o comando no meio da frase desvia a atenção do ouvinte, quebrando, dessa forma, sua resistência.
       Exemplo: Você pode, Fábio, sentir-se cada vez melhor.

e.   Expressões de apoio e aprovação como "tudo bem", "ok", "isto", "certo", etc.: indicam acompanhamento e produzem rapport com a mente inconsciente.
                   Exemplo: Você respira, o ar entra e sai dos seus pulmões...isto...e relaxar cada   vez mais.
    
f.   Ambigüidade: distrai a mente consciente e facilita dirigir mensagens à mente inconsciente.
                  Exemplo:Respeito as solteiras como as casadas. (de um pára-choque de     caminhão)

g.   Perguntas finais: constituem uma forma de evitar uma resposta polar.
                 Exemplo: Você aceitaria meu convite para jantar? Ou  
            não?

h.   Utilização do eventual: incorporar no procedimento de hipnose algum elemento interno ou externo perturbador.
Exemplo: A voz que você talvez tenha ouvido fará você se sentir ainda mais  relaxado.

               i.   Linguagem somática: A linguagem que mantém a ligação com o corpo é de grande poder em hipnose pois faz apelo ao inconsciente.
 Exemplo: Os seus olhos podem ver os meus olhos, enquanto podem ver   também as minhas mãos e suas mãos...

2. O metamodelo invertido

a.   Eliminações ou Omissões: padrões que omitem informações com o objetivo de tornar a linguagem inespecífica e genérica. Dessa forma, o próprio ouvinte especificará de acordo com sua experiência.
    Exemplos: As pessoas, Antônio, aprendem muito com  
    esses exercícios.
   Sua mente inconsciente começará a se  manifestar no   
   processo.
                Esse candidato é muito melhor.

b.   Generalizações: padrões que geralmente expressam crenças e que por isso permitem que o ouvinte, ao ouvi-las, busque suas próprias crenças para atuarem a seu favor.
Exemplo: É sempre fácil obter um estado de descontração
    completa.

c.    Distorções: padrões que estabelecem falsa causalidade (através de expressões como " x  causa  y" ; "x  faz  y" , porque, e, enquanto, quanto mais etc.), ou expressam  leitura de mente  e execuções perdidas.

    Exemplo: Sua presença me faz ficar sem graça.
Você ouve minhas palavras e vai ficando cada vez mais  
relaxado.
Enquanto você sente os seus pés no chão, você vai se  
sentindo cada vez mais confortável.
                 É possível que você já esteja se perguntando qual vai  
                ser nosso próximo passo  nesse processo.
É bom que você já tenha conseguido relaxar de modo tão apropriado.

3. Metáforas e citações:

Exemplos: Um passarinho me contou que...
Minha avó já dizia: "Aprende-se muito praticando-se esses padrões".

Então Milton Erickson disse a Mary: "Basta que você finja que está     realmente em   transe."


4. Pressuposições: frases que constituem afirmações feitas  sem se questionar se  são verdadeiras ou não, o que  faz  com que elas sejam tomadas como certas.
Várias palavras ou expressões fazem com que uma afirmação se torne uma pressuposição: depois que, ainda, ou...ou..., qual, quem, quando, começar, continuar, terminar, repetir, refazer, reviver, quão rapidamente,  claro, lógico, naturalmente, perceber, notar, estar ciente, quem sabe, pode ser, ou expressões semelhantes.
Exemplos:  Antes que você  fique com raiva, quero me
        explicar.
        Faça o exercício primeiro.


Padrões do Modelo Milton

O Metamodelo Invertido
Padrões complementares ou adicionais
Pressuposições
Metamodelo Invertido
Indicadores de Imprecisão
1.    Omissão Simples (OS)
2.   Omissão Comparativa (OC)
3.   Índice de referencial Omisso (IRO)
4.   Verbos Inespecíficos (VI)
5.   Nominalização (NO)
6.   Quantificadores Universais (Q.U)
7.   Operadores Modais (OM)
8.   Execução Perdida (EP)
9.   Leitura Mental (LM)
10.               Causa e Efeito (CE)
11. Equivalência a Complexa (EC)

Omissões Simples
O objeto direto omitido passa a ser especificado facilmente pelo interlocutor
É claro que você vai aprender muito com esta experiência.

Omissões Comparativas
Vocês vão perceber que esta é a melhor opção.
Usa uma estrutura comparativa ou superlativa que não indica os padrões de referência ou comparação.
Índice Referencial Omisso ou não Especificado
Pessoas, lugares ou coisas a respeito dos quais se fala não são especificados, ficando a especificação por conta da pessoa.
Os clientes tem escolhido este modelo. E a medida que escolhem, as pessoas entram em transe facilmente.

Verbos Inespecíficos
Verbos que não especificam como a ação é executada.
Sua mente inconsciente pode começar a manifestar sua participação no processo.
Você vai verificar por você mesmo como...

Nominalizações
Talvez você tenha uma dificuldade em sua vida profissional e queira encontrar uma solução satisfatória... Não tenho certeza de que recursos trariam maior aprendizagem, mas sei que neste curso você terá mais condições do que você imagina para encontrar exatamente a compreensão.
As nominalizações fazem com que o ouvinte desenvolva uma busca em sua experiência para encontrar o significado mais apropriado.

Quantificadores Universais
É sempre fácil ter idéias novas.
São generalizações. Usamos para tirar a pessoa de uma situação limitante.

Operadores Modais
Você poderia pensar na possibilidade de...
Os operadores modais de necessidade e de possibilidade negada são indicadores de falta de escolha. Operam o modo de você funcionar no mundo.

Leitura Mental
Agir como se soubesse qual  experiência interna da outra pessoa, usando padrões generalizados de linguagem. Devemos usar construtivamente de forma a criar possibilidade na experiência do ouvinte.
Talvez você esteja se perguntando...O que eu vou fazer com tudo isso? 

Causa e Efeito
É  a forma mais profunda e forte de vinculação, declarando concretamente uma causalidade. Geralmente tem mais efeito quando a pessoa está em transe mais profundo. Inclui expressões como se..., enquanto você..., então..., porque..., e..., durante...
Enquanto você toca o gatinho e você respira e a cada respiração fará com que você fique mais e mais relaxada, tranqüila.

Equivalência Complexa
Duas coisas são interligadas como se os seus significados fossem equivalentes.
Você está vendo eu cortar a faixa e sente seu corpo tocando a cadeira e isto significa que você está começando a aprender cada vez mais.

Execuções Perdidas
O referencial se perde, usamos expressões que tenha por traz uma certa autoridade.
Use o referencial perdido quando observar alguma mudança no estado da pessoa, como na respiração, em movimentos, etc. "Isso...", "Certo...", "Está bem...".
É certo que tomar decisões com antecedência, ajuda no controle.

Padrões complementares ou adicionais:
      Comandos Embutidos
§  Marcação Analógica
§  Perguntas Embutidas
§  Expressões de Aprovação e Apoio
§  Comandos Negativos
§  Ambigüidade ou Duplo Sentido
§  Postulados de Conversa
§  Pressuposições Comportamentais
§  Perguntas Finais
§  Linguagem Somática
§  Utilização do Eventual
Padrões Usados em Metáforas
§  Violação das restrições seletivas
Atribuição de qualidades a alguém ou a alguma coisa que, por suas características, não poderia contar com essas qualidades.
Os obstáculos me dizem alegremente para eu pulá-los.

§  Citações ou "entre aspas"
É a arte de colocar na boca de outros o que queremos dizer.
Nossos gerentes tem afirmado que este projeto está inadequado.
Pressuposições

§  Verbos e advérbios indicativos de ação repetida
§  Verbos e advérbios indicativos de mudança de tempo
§  Cláusulas temporais
§  A conexão lógica "ou"
§  Numerais ordinais
§  Perguntas seletivas
§  Moduladores de foco de tenção
§  Adjetivos e advérbios de comentário e avaliação
§  Palavras indicativas de tomada de consciência
§  Palavras indicativas de dúvida
1.      Verbos e advérbios indicativos de ação repetida: repetir, refazer, reviver, voltar, de novo etc.
    Exemplo: "Volte a uma situação agradável do passado e procure reviver esses momentos de profunda paz e relaxamento."
    O Pressuposto é de que o interlocutor já passou pela experiência.
2.     Verbos e advérbios indicativos de mudança de tempo: começar, continuar, terminar já, ainda, etc..
    Exemplo: "Pode continuar a sentir em seu corpo essa agradável sensação de conforto."
    Pressupõe-se que o ouvinte já esteja experimentando o estado mencionado.
3.     Cláusulas temporais, iniciadas por palavras como antes, depois, enquanto, quando, etc.
    Exemplo: "Antes de que você possa se dar conta plenamente você terá atingido um transe bastante profundo."
     A atenção consciente é desviada para o fator tempo, ficando pressuposto o fato de entrar em transe.
4. A conexão lógica "ou"
    Exemplo: "Você prefere entrar em transe de olhos abertos ou de olhos fechados?"
    O foco consciente e distraído para uma escolha de menor importância deixando para o inconsciente a inquestionabilidade do transe.
5. Numerais ordinais
    Exemplo: "Você gostaria de sentir seu braço esquerdo levitar primeiro?"
    A atenção se ocupa da ordem da ocorrência, permanece o fato desta, inconteste.
6. Perguntas seletivas: Qual, quem?, quando? etc..
    Exemplo: "Quando você gostaria de atingir o clímax desse estado de excelência?"
    O pressuposto é de que o estado de excelência vai ser atingido em seu ponto máximo em si.
7. Moduladores do foco de atenção: quantificadores e qualificadores.
    Exemplo: "Eu me pergunto quão rapidamente você deseja realizar essa mudança."
     A atenção se desvia para a qualificação da mudança, mais ou menos rápida, deixando sem questionamento o fato da mudança
8.     Adjetivos e advérbios de comentário e avaliação: felizmente, naturalmente, claro, lógico, etc.
    Exemplo: "Naturalmente, você não precisa ter nenhuma experiência prévia com hipnose para conseguir o resultado almejado".
    Pressupõe-se como certo tudo o que segue à primeira palavra.

9.     Palavras indicativas de tomada de consciência: perceber, notar, estar ciente, estar cônscio, etc.
    Exemplo: "A esta altura você já pode ter percebido uma certa sensação de peso em suas pálpebras superiores."
    O fato da conscientização não é oferecido a julgamento, é aceito como certo.
10. Palavras indicativas de dúvida: talvez, quem sabe, pode ser, etc.
    Exemplo: "Talvez você já esteja sentindo um domínio crescente do uso dos padrões hipnóticos do Modelo Milton."
    A possibilidade é o pressuposto, proposto de forma suave e facilmente aceitável ao inconsciente.

MAIS EXEMPLOS:
DELEÇÕES/OMISSÕES:

ü Simples: (declarações bem vagas sobre as supostas experiências dos clientes): "Você pode aprender confortavelmente" (o que?); "Talvez já tenha se dado conta de como vão mudando suas sensações (quais?)…" "Alguém, ouvindo essas palavras, tem tudo para experimentar já uma mudança em seu estado (qual?)..."; "Tantas perguntas (quais?) sobre o quão profundo você já experimenta (como?) esse estado são respondidas…".


ü Restrição Seletiva: (ajuda cliente criar ou projetar significado): "Até a natureza vai se aquietando…", " Até o coqueiro relaxa…".
ü Índice Referencial Não Especificado: "Você já aprendeu tanto com tantas pessoas em sua trajetória" (não especificou com quais).
ü Verbo Não-Especificado: "Isso, da sua maneira você vai arrumando todas essas informações" (Não especificou: arrumando como?).
ü Comparação: "Cada vez mais e mais relaxado"... (Cliente estabelece referência)

ü Julgamento: "Você verá como é bom dar-se de presente este estado maravilhoso"
ü Tag Question: Sugestão disfarçada de pergunta (pontuação analógica) anexada no final de cada frase: "Ao olhar para sua mão você percebe uma mudança no foco a qual denuncia uma mudança no seu estado mental, não percebe…?".
ü Omissão Comparativa: Uma comparação feita sem que se especifique quem ou o que está sendo comparado: "Muitos que experimentam a hipnose, na proporção que se torna cada vez mais popular"
ü "Você vai experimentar sentir-se melhor".


GENERALIZAÇÕES

ü Universais: "Tudo o que aprendeu está ai dentro pronto para ser utilizado", "Todas as coisas pelas quais passou só o torna mais forte" (Quantificadores universais)
ü Operadores Modais de Necessidade: "Você deve aprofundar agora o transe depois da contagem...".
ü Operadores Modais de Possibilidade: "Isso, você já pode aprofundar mais ainda esse estado...".


DISTORÇÕES

ü Equivalentes Complexos (uma coisa equivale a outra): "A Medida em que respira, vai relaxando mais e mais"
ü Leitura Mental ("sei" o que se passa com o sujeito):"Eu sei o quanto aprofundou mais este estado nos últimos dois minutos", "Agora passará ao estágio mais profundo do processo" (Eu sei).
ü Nominalização (dou nomes ao que o sujeito vai  experimentar): "Este relaxamento vai se espalhando por todo o seu corpo…", "A mudança vai se fazendo", "O que era insegurança, em segurança vai se ajeitando"
ü Causativa Implícita: "O som da minha voz calmo e tranqüilo faz uma diferença no seu estado que vai mudando…"



ü Utilização da Experiência do Paciente: "Você apagou na indução, isso é ótimo, inconscientemente tudo vai sendo absorvido"
ü A Pessoa suspira, o hipnotizador calibra e diz: "Isso, as mudanças vão trazendo modificações, até mesmo sua respiração mudou"
ü Causa- Efeito: "Cada respiração aprofunda seu estado e torna-o mais relaxado"
ü Pressuposição: "Esse relaxamento vai acontecendo no seu tempo, no seu momento"
ü Double Bind: "Uma ilusão de escolha": "Você pode fechar os olhos ou não para aprofundar seu estado de transe mais do que já vai fazendo"…

PRESSUPOSIÇÕES

ü ORAÇÕES SUBORDINADAS DE TEMPO
Antes, depois, durante, enquanto, desde, quando, antes de, etc.
ü NUMERAIS ORDINAIS
Outro, primeiro, segundo, terceiro, etc.
ü USO DA PALAVRA "OU"
(pressupõe que pelo menos uma de várias alternativas ocorrerá) A palavra "ou" entre escolhas.
ü PREDICADOS DE "AWARENESS"
Saber, ter consciência, tomar consciência, perceber, notar, etc.
ü ADVÉRBIOS E ADJETIVOS
Curioso sobre, profundamente, facilmente, etc.
ü VERBOS E ADVÉRBIOS QUE IMPLICAM IDÉIA DE TEMPO
Começar, terminar, parar, iniciar, continuar, prosseguir, ainda, já, não mais, etc.

ü Utilização da experiência do Paciente
ü Causa- Efeito
ü Pressuposição
ü Double Bind
ü Orações Subordinadas de Tempo
ü Numerais Ordinais
ü "Ou" e Predicados de Consciência
ü Advérbios e Adjetivos
ü Verbos  e Advérbios

AMBIGUIDADES FONOLÓGICAS Com Pontuação e Analógicos

ü GERAÇÃO (Gera ação), EMPOLGAÇÃO (Empolga a ação)
ü E SE TRANSFORMA AGORA (Transe forma agora)
ü AQUILO O QUE DEFINIU COM INSEGURANÇA (Aquilo o que definiu  com  e em segurança)
ü INCONSCIENTE MENTE VOCÊ ATIVAMENTE FAZ ( Inconsciente mente: você ativa a mente e faz!)
ü INCONSCIENTEMENTE TUDOVAI FICANDO SIMPLESMENTE MAIS FÁCIL TODA VEZ QUE ATIVAMENTE RESPIRAR!
    (Inconsciente mente: tudo vai ficando! Simples, mente! Mais fácil toda a vez que ativa a mente ao respirar ar!

AMBIGUIDADES DE PONTUAÇÃO

ü Pontuação Analógica: Você quer relaxar? (Você quer! Relaxar!)
ü Perguntas embutidas: "Me pergunto o quanto você já aprofundou seu estado".
ü Comandos Embutidos: "A árvore, Maria, vai relaxando ouvindo minha voz!".Citações: "Tal como minha mãe sempre dizia: Valorize-se!".
ü Quando quiser fazer uma pergunta, inflexione sua voz para cima no final da frase.
ü  Quando quiser fazer uma declaração neutra, a frase é inflexível.
ü Quando quiser dar um comando, deve haver uma inflexão da voz para baixo no final da frase.

OUTRAS AMBIGUIDADES

Você pode respirar tranqüilamente inconsciente sabe relaxar.
DE SINTAXE (Anfibológica)
     
ü Violada no auditório
ü Ama o pai o filho.
ü Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada.



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